February 25, 2006

















...respirei-te nas balas de oxigénio trocadas na ultima batalha dos corpos...

February 23, 2006


sim eu sei...tenho andado desaparecido...eis a explicação: vou publicar um livro. assinei contrato com a "do impensavél - projecto de atitudes culturais" , propietária das edições quasi, amores perfeitos e magnólia e ando sem tempo para nada.

em principio sairá dentro de 2 meses, e esta é a capa.
vai chamar.se "um cão que vagueia por uma cidade sem postes".

deixo um poema para ficarem com água na boca.
espero que gostem.
nada disto seria possivél sem a dor de coração que ainda hoje me assola e o apoio dos amigos verdadeiros.
um abraço especial para o tonix (autor da capa), tito, cavaco e sandra.
para ti nao preciso de dizer nada...já sabes o que sinto.



crepúsculo de pálpebras desejadas


quase amanhece…
fixo um ponto invisível por entre as rugas da parede, local onde moram os carregadores do piano de palavras e faíscas de sombra…
absorto, inclino-me na cama,
escrevo-te tendo a certeza de que ninguém será capaz de roubar os sapatos que carrego na direcção das tuas costas…

se quiseres, vem dormir perto de mim antes que trema o
corpo no frio da tua ausência…

lá fora, as Avenidas de mortalhas permanecem vazias…
cheias, correm sem destino, sem ti
os eléctricos já passam e os carris anunciam a tua chegada ao ponto de partida dos barcos,
as aves inquietas…

tira a corda com que me amarras a perna…
arrasta-me na asa da tua sombra enquanto te percorro a
estrada de pele…


February 20, 2006


ainda te sinto escorrer pela minha pele...

February 16, 2006

Trilho de pegadas invisiveis...

February 15, 2006

Volta para o meu porto...

February 13, 2006

São e salvos...

February 12, 2006

Janela de uma alma distorcida...
Á espera da morte...

February 09, 2006


Hoje apetece.me plantar uma árvore...

As árvores são mulheres?


February 07, 2006


"...descobri que calço o mesmo número de sapatos que a morte..."

Al Berto

February 02, 2006















Não há nada meu...eu sou do mundo, quem quiser vem e tira a sua fatia, comam-me felizes.
Mas deixem a cereja para os pássaros, tu gostas de passáros.

Pedro Albuquerque Vaz